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Foto: Divulgação
Com o calendário, quase que sendo reprisado, em termos de perda de receita e de clientes, a Associação de Hotéis Restaurantes e Agências de Viagens (Ahturr) fez um movimento político em busca de apoio da Assembleia Legislativa para um "ganho de oxigênio" ao setor que padece frente às restrições impostas pelos decretos do Estado e da prefeitura no combate à pandemia.
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De acordo com o presidente da Ahturr, Emerson Nereu, o saldo da crise sanitária, que tem severos desdobramentos econômicos, é de um preocupante encolhimento. Os mais de 500 estabelecimentos, que integram a Ahturr, já amargam, juntos, o fechamento de 1,6 mil postos de trabalho, somente no setor da alimentação.
Foi com base em números e, ao levar em conta a bandeira dentro do distanciamento controlado do governo do Estado, que a associação elaborou uma carta manifesto a ser entregue ao Executivo gaúcho.
Segundo Nereu, o documento tem o objetivo de pedir relaxamento das medidas dos decretos emitidos pelo Piratini.
O documento, que já foi entregue ao governador Eduardo Leite (PSDB), pontua considerações e traz a adoção de providências a serem contempladas pelo Estado. Ou seja, flexibilizar mais o funcionamento dos setores produtivos em tempos de bandeira preta.
- Queremos angariar apoio para que o setor (de alimentação) seja considerado uma atividade essencial. Mas estamos, sim, oferecendo boas soluções para sermos ouvidos. A nossa intenção é propor sugestões seguras para que os restaurantes sigam funcionando para garantir o sustento das milhares de famílias - avalia Emerson Nereu.
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APOIO LOCAL
O documento, redigido pela Ahturr, ganhou ontem o apoio do deputado estadual Giuseppe Riesgo (Novo). O parlamentar santa-mariense, que dentro da Assembleia Legislativa adota uma postura de não alinhamento ao governo do Estado, entende que é preciso fazer algo "antes de uma total quebradeira" desses setores:
- Eu apoio o setor e vou levar a causa à Assembleia Legislativa. As empresas estão sofrendo com a restrição de horários e muitos não vão conseguir sobreviver somente com serviço de delivery. Esse documento é um pedido de ajuda para manter a sobrevivência do setor.
PROPOSTAS
Além de questionar sobre a falta de critérios técnicos e transparentes para definir dias e horários de abertura dos restaurantes, a carta traz sugestões para os estabelecimentos funcionarem de maneira segura.
Neste sentido, é sugerida a ampliação do horário de funcionamento, a aplicação do sistema de reservas e a exigência de certificação do Selo Local Seguro e Saudável, que comprova que os locais seguem as diretrizes em vigor.